O Acidente Vascular Cerebral Isquêmico (AVCI), também conhecido popularmente como derrame, é causado pela falta de sangue em uma área do cérebro por conta da obstrução de uma artéria.
O derrame poderá deixar sequelas que podem ser leves e passageiras ou graves e incapacitantes, podendo muitas vezes levar a óbito. As sequelas mais frequentes são paralisias em partes do corpo (mãos e pernas), problemas de visão, fala, afetando, inclusive, a memória.
Causas
Os fatores de risco para o derrame (AVCI) são vários: tabagismo, altas taxas de colesterol e triglicérides, obesidade, sedentarismo e doenças cardiovasculares, tais como hipertensão arterial e arritmias cardíacas, estenose carotídea ou doença arterial periférica.
Pessoas com pressão alta têm aproximadamente quatro a seis vezes mais chances de terem um derrame (AVCI). Os pacientes diabéticos também devem controlar as taxas de glicemia capilar e outros fatores de risco, pois o risco de isquemia é duas vezes maior se comparado ao de pessoas não diabéticas.
Sintomas
Fraqueza ou adormecimento em apenas um lado do corpo, dificuldade para falar e/ou entender coisas simples, engolir, andar e enxergar, tontura, perda da força da musculatura do rosto ficando com a boca torta, dor de cabeça intensa e perda da coordenação motora, todos eles de forma SÚBITA e podem ser únicos ou combinados.
Diagnóstico
O diagnóstico e tratamento precoce dependem da rapidez com que o paciente procura o serviço de emergência.
Tratamento
Segundo protocolos internacionais, o diagnóstico deve ser realizado o mais breve possível, para que possamos utilizar medicações apropriadas para o momento em que se encontra o paciente.
O tratamento deve ser aplicado em até 4 horas e 30 minutos do início dos
sintomas, aumentando assim as chances de recuperação e minimizando as
sequelas e taxa de mortalidade.
A Neurorradiologia Intervencionista também poderá ajudar em alguns casos onde o inicio dos sintomas se iniciaram de 4 horas e 30 min até 24 horas. Através de um minúsculo cateter que é introduzido na virilha (através de um furinho de agulha) seguindo o fluxo das artérias até chegar ao local da obstrução, com muito cuidado e precisão, com ajuda de dispositivos específicos, consegue-se desobstruir o local, retirando o trombo ou coagulo, normalizando assim a circulação antes interrompida.
Independente do tratamento, o fator fundamental para um bom resultado é o TEMPO. Quanto menor o tempo entre os sintomas e o tratamento, maiores as chances de recuperação.